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Como realizar uma gestão empresarial completa e eficiente

Guia: Como realizar uma gestão empresarial completa e eficiente 

O sucesso de uma empresa está diretamente relacionado com os processos de gestão. Realizar uma boa administração é fundamental para qualquer empresa em qualquer ramo, seja para crescer, abrir ou manter seu negócio. 

Para aprimorar ou até mesmo iniciar o processo de gestão inteligente da sua empresa, alguns pontos importantes devem ser conhecidos e seguidos. Neste guia abordaremos os principais tópicos para alavancar sua empresa com uma boa gestão utilizando conhecimentos de forma inteligente e eficiente.

Planejamento

O primeiro passo para iniciar uma boa gestão é possuir um bom planejamento definindo metas claras e objetivas a serem alcançadas pela empresa, traçando as ações necessárias para atingir as respectivas metas.

Dentro do planejamento, o administrador deve prever os possíveis cenários considerando a variação do mercado. Para prever os cenários você deve utilizar dados e estudos do mercado como referências de possíveis projeções, o gestor deve conhecer e estudar profundamente seu segmento de mercado e seu nicho.

O planejamento meio que o gestor, junto com seus colaboradores, põe em pauta os principais objetivos e metas da empresa e determina os meios de alcançá-los. Nem sempre os cenários são os mais favoráveis possíveis, cabe a você como administrador traçar o melhor caminho através de suas projeções

Como definir metas de forma adequada 

O que são metas?

Metas são quantificações específicas de um objetivo a ser alcançado. São mais específicas que os objetivos e podem estar relacionadas com qualquer setor ou fase da sua gestão inteligente.

As metas auxiliam o gestor e a empresa a alcançar o que elas desejam e são extremamente importantes para determinar seu progresso administrativo.

Como definir metas? 

A grande maioria das pessoas possuem enorme dificuldade em definir suas metas pois acreditam que se trata de algo subjetivo, quando a meta deve ser a mais específica possível e fugir desta subjetividade.

A grande chave em se definir as metas é fazer com que elas se enquadrem na realidade para que possam ser alcançadas. No entanto, definir uma meta não é garantia de que ela será alcançada. Para garantir metas realistas existem alguns pontos que podem ser utilizados como ajuda:

  • Defina prioridades;
  • Defina o que realmente importa;
  • Estabeleça metas simples e objetivas;
  • Se possível crie sua meta em números;
  • Coloque um prazo para suas metas;
  • Acompanhe seu progresso.

Organização 

Certo, agora que você já tem suas metas em mãos, o próximo passo é criar um meio de atingi-las e acompanhá-las. Ser organizado é um dos atributos mais importantes para um gestor de empresas, a organização permite que o administrador esteja sempre progredindo e metrificando os dados da companhia. 

Organização é o processo em que o ecossistema da empresa (funcionários, infraestrutura e recursos) trabalha para atingir os objetivos traçados no planejamento. 

Como se organizar?

Além de sua organização pessoal você deve colocar em prática ações que viabilizem o cumprimento do plano traçado. Ou seja, definir o que deve ser feito, quem realizará determinada tarefa, como esta tarefa deve ser feita, e a quem os funcionários devem reportar quando concluíram a tarefa e todas as outras coisas que devem ser feitas para que a tarefa seja concluída.

O grande objetivo aqui é tirar o papel do projeto e o transformar em realidade, em outras palavras, significa agir. 

Nesta fase também se iniciam as metas de produtividade e eficácia. Quanto mais indivíduos envolvidos no processo, mais difícil será. É competência do gestor manter o planejamento em ordem para que os investimentos necessários sejam feitos com a intenção de extrair o melhor da equipe.

Portanto, organizar é colocar o plano em prática por meio de ações. Um plano não sai do papel se o gestor não realizar ações para tal. O administrador deve ter todos os processos “na mão” e trabalhar para que a empresa evolua com constância, qualidade e controle.

Algumas ferramentas online podem ser utilizadas para auxiliá-lo no processo de organização. A seguir listamos algumas das principais ferramentas de organização online que são uma “mão na roda”: 

  • Trello 
  • Asana 
  • Evernote
  • Google Agenda
  • Google Keep 

Utilização de softwares e planilhas

Aliado a um gestor organizado, os softwares e planilhas de organização são os grandes aliados de qualquer administrador. Atualmente o uso de ferramentas tecnológicas grátis ou pagas são investimentos de tempo e dinheiro fundamentais para qualquer negócio.

Existem sites que disponibilizam planilhas gratuitas de excelente qualidade com um ótimo design, mas se preferir, você pode criar sua própria planilha no Excel  através de tutoriais gratuitos em sites como o YouTube.

 No entanto, se estiver pensando em investir parte de seus recursos, os softwares são a ferramenta ideal. Alguns dos  principais softwares de gestão disponíveis são:

  • Conta Azul 
  • Tiny ERP
  • Agendor
  • STRATWs

Gestão de pessoas 

Agora que você já sabe como definir seu plano, suas metas, seus objetivos e como se organizar para “tirá-los do papel”, é importante que seus colaboradores e funcionários estejam alinhados e empenhados com suas idéias. Mas afinal, o que é gestão de pessoas?

O que é gestão de pessoas?

Gestão de pessoas se trata de um conjunto de técnicas e ferramentas de recursos humanos (RH) que buscam o desenvolvimento do capital humano nas empresas. Ou seja, é um processo que tem como objetivo melhorar o desempenho dos colaboradores e consequentemente da empresa.

A importância de gerir pessoas

Investir em uma equipe qualificada pode transformar sua empresa, pois tem o potencial de fazer com que seus funcionários trabalhem motivados, mais satisfeitos e engajados com seus projetos. Isto impacta diretamente de forma positiva em seus negócios, podendo em alguns casos aumentar sua produção e seus lucros.

Os principais tópicos da gestão de pessoas 

Após conhecer a importância da gestão de pessoas, você deve estar se perguntando como implementá-las, a seguir em nosso guia, listamos os princípios que você deve seguir para realizar uma boa gestão de equipe e transformar sua empresa.

1 Motivação 

Motivação é a base para que os demais pilares e a gestão do capital humano alcancem os resultados desejados, pois pessoas motivadas são mais produtivas, absorvem novas tarefas com facilidade e mantêm o clima interno harmonioso e leve. 

Os funcionários ficam desmoralizados por vários motivos, incluindo falta de metas de trabalho, atitudes rígidas de gerenciamento, culturas organizacionais desagradáveis ​​e ferramentas ineficazes. É essencial combater esses fatores que matam a motivação e determinar se o sentimento é coletivo ou profissionalmente individual. 

Para casos isolados, também é importante identificar a causa do desinteresse o mais rápido possível, principalmente porque funcionários desengajados podem afetar toda a equipe criando conflitos e atrapalhar seus negócios. Isso porque motivação tem a ver com participação, então o conceito foi passado como tal. 

Engajar os colaboradores tornou-se condição necessária para que as empresas produzam resultados sem perder talentos para a concorrência.

As principais formas de motivar sua equipe são:
Fornecer feedback contínuo: 

Essa prática é um reconhecimento dos trabalhadores. Ele sabe que seus líderes estão preocupados com seu desempenho e sua intenção é sempre melhorar. 

O gestor deve se concentrar no desenvolvimento de talentos e seus pontos fortes. Por outro lado, os problemas em desenvolvimento devem ser tratados gradualmente para não desencorajar os funcionários.

Pratique um campo de jogo nivelado 

Esse tópico não está relacionado somente com os ganhos materiais.  Oferecer recompensas por desempenho é uma forma eficaz de reter talentos e colaboradores qualificados para seu negócio

2 Comunicação

Conheça os funcionários 

As pessoas são atraídas por altos salários, bônus, trabalho em casa, viagens e muito mais, as opções são diversas. Portanto, quando o líder está interessado nas necessidades dos seguidores, a probabilidade de sucesso aumenta muito. A administração deve considerar diferentes expectativas. Se, por um lado, a remuneração é o principal fator motivador para um grupo de colaboradores, por outro, os benefícios são responsáveis ​​por atrair e reter os colaboradores. 

Invista no processo seletivo 

É preciso atrair os profissionais mais compatíveis e alinhados com a cultura organizacional. As pessoas são responsáveis ​​pelo sucesso ou fracasso de um negócio, por isso as equipes de recrutamento e seleção devem ir além do currículo e buscar o perfil ideal para sua empresa.

3 Liderança 

Grandes líderes são a base de equipes de alto desempenho

Equipes de talentos são mais motivadas e engajadas quando lideradas por pessoas que podem admirar.

Por isso, o papel do gestor de recursos humanos é treinar os coordenadores da empresa e torná-los referência para os colaboradores. Para isso, a formação de líderes vai muito além das habilidades técnicas. 

Soft skills como boa comunicação, relacionamento interpessoal e, o mais importante, a perspectiva humana da equipe também devem ser valorizadas.

4 Trabalho em equipe

Nesse quesito, os gestores devem destacar o melhor de cada um de seus profissionais e ir além, fazendo com que seus talentos percebam que, em equipe, são muito melhores.

 Portanto, é necessário fortalecer a interação entre os membros da equipe para que possam construir relacionamento de parceria e crescimento entre eles. 

Saber que o trabalho em grupo pode produzir melhores resultados cria uma agradável sensação de realização entre os participantes.

5 Envolvimento

Nesse contexto, não se pode imaginar o sucesso de uma empresa sem o envolvimento humano. O engajamento começa colocando o capital humano no centro do foco de uma empresa, porque é a força e o ritmo de trabalho que emana dele. 

Nesse processo, a gestão de pessoas é a base, pois para aliar participação e participação é preciso despertar nos colaboradores o desejo de contribuir.

6 Capacitação

Por fim, a gestão de pessoas exige investimento na capacitação dos profissionais da empresa. Essa é uma área que o RH está cada vez mais pedindo, afinal, é uma forma explícita de avaliar o capital humano. 

Garantir o desenvolvimento de talentos é uma das formas de garantir que eles permaneçam na empresa. Mas os benefícios vão ainda mais longe! Profissionais mais qualificados produzirão resultados mais satisfatórios, serão mais inovadores e mais felizes na empresa. E assim como o desenvolvimento de líderes, o treinamento de equipes precisa ir além de treinamentos esporádicos e se relacionar apenas com habilidades técnicas.

Atualmente, existem vários métodos de aprendizagem contínua que podem ser implementados para permitir que os colaboradores obtenham um crescimento profissional contínuo.

Delegar tarefas: Habilidade fundamental 

Líderes que delegam tarefas são gestores inteligentes. As empresas perceberam que uma das maiores habilidades de um profissional de liderança é saber distribuir as tarefas entre os subordinados em benefício da equipe e da empresa. 

Ser um líder não significa que você sabe mais e melhor do que os membros da equipe como fazer tudo. A delegação traz confiança à equipe, assim como, responsabilidade, conhecimento e evolução aos colaboradores.

Como delegar tarefas?

Para se delegar tarefas, é preciso que o gestor conheça sua equipe por completo, selecionando os indivíduos específicos para cada função de acordo com suas habilidades. 

É de extrema importância que o gestor confie e saiba que o colaborador encarregado de determinada função esteja motivado e saiba o que está fazendo, é preciso confiar neste colaborador.

 É importante fazer com que a pessoa entenda a importância de realizar tal tarefa para ficar motivado e realizar com responsabilidade. Muitas vezes quando um subordinado recebe determinada função ele a realiza de forma desmotivada e sem muito compromisso, na maioria das vezes a principal causa do funcionário se sentir desmotivado, é o simples fato de não possuir motivação e conhecimento sobre a importância de se realizar algo.

Grande parte de ser um gestor de sucesso se trata de delegar funções, e isto não significa se livrar de alguma responsabilidade, mas sim de dividir certas responsabilidades para focar em outras atividades e ainda sim continuar progredindo com sua empresa. 

Gestão financeira 

Prosperar sendo empreendedor não é tarefa fácil, tributos, salários dos colaboradores e as despesas fixas podem ser as grandes “pedras no sapato” dos administradores. No entanto, se você possuir um planejamento adequado e uma boa gestão financeira, o céu é o limite. 

Mas afinal você deve estar se perguntando como realizar esta gestão financeira, não é mesmo? Para manter seu financeiro saudável e sempre muito bem equilibrado, alguns cálculos e estratégias são necessárias. Mas fique tranquilo, a seguir listamos tudo o que você precisa saber para realizar uma gestão financeira descomplicada e eficiente.

O que é gestão financeira?

Gestão financeira empresarial é todo controle, administração, acompanhamento e planejamento das finanças de uma empresa. Têm como principal objetivo a otimização e maximização dos resultados, ou seja, melhorar seus lucros. Para tal, utiliza de processos, métodos, ferramentas e padronização para alcançar os melhores resultados possíveis.

No entanto, não existe uma definição exata, muito menos quais métodos ou ferramentas devem ser utilizados. Isso porque cada negócio é único e existem diversas formas de se realizar. Deste modo, é comum que a gestão financeira, mesmo entre empresas do mesmo tamanho e segmento, seja diferente.

E tudo graças à volatilidade do mundo empresarial. Até mesmo entre áreas como marketing e vendas, os métodos e estratégias mudam entre as empresas. E justamente por conta dessa variedade de possibilidades que a gestão financeira de uma empresa torna-se fundamental.

Como realizar a gestão financeira?

Realizar os próximos passos é fundamental para o crescimento do seu negócio com um todo, você não precisa necessariamente seguir uma ordem específica, basta aplicá-los de forma eficiente.

1. Controle financeiro de caixa

Inicialmente, é importante começar pelo controle mais conhecido: o fluxo de caixa.  É função do controle de caixa documentar todas as movimentações realizadas pela empresa. O que saiu, para onde foi e quanto foi? Como também, o que entrou, quando entrou e porquê entrou.

Acompanhar suas receitas, gastos e investimentos é necessário para melhorar seu potencial de análise e controle financeiro. Compreender quais são suas maiores despesas, os produtos (ou serviços) que trazem o maior lucro, quanto custo demanda para rodar a empresa e quais investimentos são necessários, fazem com que o gestor possua o controle pleno da empresa.

O controle do fluxo de caixa permite ao gestor tomar decisões que potencializam lucros ou reduzem despesas e custos.

2. Precificação

O segundo ponto mais importante para possuir um financeiro saudável é a precificação, com ela é possível saber a real situação da empresa e o balanço final, saber se seu negócio está realmente dando lucro e buscar alternativas para diminuir os custos.

Para se calcular seu preço é fundamental conhecer seus custos e então adicionar a margem de lucro desejada, conhecer o custo operacional e o custo primário são essenciais para precificar de forma adequada. Mais adiante explicamos como calcular esses custos. 

 

3. Controle de contas a pagar e a receber

Como o nome já diz, esse controle nada mais é que o acompanhamento dos compromissos financeiros do seu negócio, para que sejam feitos dentro de determinado prazo e não comprometam o balanço da empresa. 

Para isso, o administrador pode utilizar uma planilha ou um software de controle financeiro como os citados anteriormente.

Ter o controle de contas a pagar e receber é fundamental para não se perder em meio a tantas obrigações

4. Contabilidade

A função é acompanhar o desempenho financeiro da empresa. A diferença entre a contabilidade e um acompanhamento de caixa é que a contabilidade possui uma visão de competência, onde considera os ativos, passivos e desenvolvimento de patrimônio da empresa.

 

5. Planejamento tributário

Um dos pontos mais importantes quando se trata de gestão financeira é a tributação, dominar os conhecimentos nesta área é imprescindível para seu sucesso.

Você deve ter ideia que são muitos os impostos em nosso país, e é por isso que foi criado o planejamento tributário: para encontrar maneiras lícitas de reduzir os encargos tributários. E isso é feito com estudos e um planejamento adequado, e não é nada simples, no entanto, os benefícios da gestão financeira valem muito a pena.

6. Investimentos

Uma etapa extremamente importante é a análise de investimentos. Essa etapa é importante pois é o momento em que a gestão financeira analisa o retorno de cada investimento a ser feito. Isso porque investimentos equivocados podem causar danos irreparáveis à empresa.

Portanto, é função da gestão financeira avaliar se a compra de uma nova máquina, ferramentas ou equipamentos é financeiramente vantajosa e se o retorno está dentro do período desejado.

Cálculos tributários: como realizar

Como visto anteriormente, a carga tributária em nosso país é bem grande em relação aos países mais desenvolvidos.

 Neste tópico abordaremos a relevância dos mais variados impostos e como calculá-los da maneira correta.

Quais são os impostos que você deve pagar? 

Para saber quais impostos você deve pagar, é necessário saber qual área seu negócio está inserido e determinar o seu regime tributário. No Brasil os regimes tributários mais comuns são:

  • Simples Nacional
  • Lucro Real
  • Lucro presumido

Muitas vezes empresas menores acabam escolhendo o regime tributário inadequado e pagando muito mais impostos do que realmente deveriam.

Para escolher de forma adequada, o gestor deve analisar cada imposto de forma individualizada e analisar o valor sobre o faturamento bruto.

Escolher o regime adequado permite à empresa um maior lucro líquido no final do mês. Na sequência, você pode analisar cada um e determinar qual é o melhor de acordo com a necessidade da sua empresa.

 Simple Nacional

Representa o imposto exclusivo para empresas com faturamento de no máximo 4,8 milhões de reais por ano, sendo este na maioria das vezes, o ideal para pequenas empresas. 

Outro grupo que se enquadra neste regime é o MEI (Microempreendedor Individual).

O foco do Simples Nacional é ser um sistema simplificado, já que é possível ser pago em uma única guia, a DAS. Neste caso, a arrecadação dos impostos é estabelecida com base no faturamento do negócio, variando de 16% a 22%.

Lucro Real

Trata-se de um regime tributário para grandes empresas com faturamento anual superior a R$78 milhões. Abaixo desse valor, sua classificação é opcional, exceto para aqueles que atuam no mercado financeiro, como bancos e cooperativas de crédito ou empresas que auferem receitas, lucros ou ganhos de capital do exterior.

Entre eles, a CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido) e o IRPJ (Imposto de Renda Pessoa Jurídica) são calculados com base no lucro real da empresa e são apurados durante o exercício. 

Portanto, esta não é a melhor escolha para pequenas empresas e é mais adequada para organizações maiores.

Lucro presumido

Este é um sistema opcional para empresas com faturamento anual de até R$78 milhões. Entre eles, a lei prescreve o cálculo, levando em consideração as atividades exercidas pelo empreendimento. Desta forma, o lucro é assumido com base na fatura.

Para as empresas de serviços, o número foi de 32%, enquanto para as empresas, foi de 8%. A incidência de 15% de CSLL e IRPJ sobre o lucro acrescido de outros tributos decorrentes de operações financeiras realizadas pela empresa. Depois do Simples Nacional, é geralmente um sistema tributário amplamente adotado para pequenas empresas.

Impostos para pequenas empresas

Em geral, as pequenas empresas estão sujeitas a 8 impostos, que variam de acordo com o sistema tributário escolhido. A empresa incluída no lucro imputado deve realizar o cálculo e o pagamento de cada item individualmente. 

No Simples Nacional, são somados e pagos em conjunto via Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS). Veja quais são esses impostos na sequência.

Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL)

A CSLL é um imposto que segue o regime tributário definido para apuração do IRPJ. A alíquota é de 9%, com exceção das instituições financeiras, de capitalização e de seguros privados, que podem chegar a 15%. 

Os que optaram pelo Simples Nacional tiveram alíquota semelhante ao IRPJ, com alíquota de 0,79% para os prestadores de serviço e 2,53% para os do Anexo IV.

Imposto de renda pessoa jurídica (IRPJ)

O IRPJ é medido com base na receita que uma empresa obteve nos últimos 12 meses. A alíquota do imposto é de 15% do lucro real ou presumido.

No Simples Nacional, as atividades industriais ou comerciais são tributadas em aproximadamente 0% a 0,54%, enquanto os prestadores de serviços são tributados em 0,84%. Importante ressaltar que os prestadores de serviços enquadrados no Anexo IV da Lei Complementar nº 123 podem pagar alíquota de até 6,2%, dependendo da renda anual.

PIS/Pasep

O Programa de Integração Social (PIS) e o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep) são benefícios pagos a empresas privadas e servidores públicos, respectivamente. 

Trata-se de uma contribuição federal mensal paga em conta de agência ou folha de pagamento e pode variar de acordo com a atividade desempenhada.

No Simples Nacional, a alíquota para empresas pode ser de até 0,38%, e a alíquota para serviços e empresas enquadradas no Anexo IV pode ser de até 0,57%.

Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins)

A Cofins é um imposto federal calculado sobre a receita bruta de uma empresa e é usado para fundos da Previdência Social, assistência social e saúde pública. 

O cálculo dependerá do sistema ao qual a empresa pertence e se for escolhida uma taxa de incidência cumulativa, seja 3% ou 7,6%. 

Para os classificados no Simples Nacional, as alíquotas variam de 1,6% para comércio e indústria, 2,42% para serviços e 2,63% para serviços especificados no Anexo IV.

Impostos Sobre Serviços (ISS)

O ISS é um imposto municipal calculado sobre o preço do serviço prestado. As regras variam de acordo com o município, com taxas de imposto limitadas entre 2% e 5%.

 No Simples Nacional, a alíquota varia de 2% a 4,65% quando a receita chega a R$1,8 milhão. Quem obtiver maior renda deve pagar 5%. 

Os profissionais autônomos que prestam serviços também são obrigados a pagar taxas ao ISS.

Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS)

O ICMS é um imposto estadual cobrado quando um produto é comercializado entre estados, como de SP para RJ. 

Cada estado tem sua própria alíquota, que varia entre 7% e 18%. As empresas inscritas no Simples Nacional estão sujeitas a alíquotas que variam de 1,25% a 3,95% se exercerem atividades industriais ou comerciais.

Contribuição Previdenciária Patronal (CPP)

O CPP é o imposto atribuível à Segurança Social. A alíquota para empresas varia de 2,75% a 4,6%, e a alíquota para serviços prestados por empresas enquadradas no Simples Nacional varia de 4% a 7,83%.

 Para os demais regimes tributários, a alíquota é de 20%, calculada sobre o salário.

Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI)

É o tributo cobrado das empresas que produzem ou importam produtos, ou seja, as indústrias.

A alíquota é calculada considerando o preço de venda final do produto e as taxas são estipuladas na Tabela do IPI (TIPI). 

Para o Simples Nacional, existe uma alíquota padrão de 0,5% cobrada somente das indústrias.

Como visto neste tópico, até mesmo as pequenas empresas pagam diversos impostos.

Contar com a colaboração de um contador de confiança e experiente é uma boa alternativa para facilitar o planejamento e controle tributário do seu negócio, realizando assim uma gestão completa e eficiente.

Como Calcular o Custo Operacional

Citado anteriormente no tópico de gestão financeira, os custos operacionais são todas as despesas para manter seu negócio funcionando, são as despesas que sua empresa possui mesmo que você não realize nenhuma venda, mas conforme seu negócio cresce e sua receita aumenta, essas despesas também aumentam. Despesas como: água, luz, internet, pessoal, telefone, manutenção de equipamentos (POR EXEMPLO CNC) etc., são consideradas custos operacionais.

O cálculo dos custos operacionais do seu negócio pode ser feito de diversas maneiras, neste tópico abordamos o método mais simples:

Basta dividir o valor médio de gastos nos últimos meses (geralmente os últimos 3 meses) pela média de vendas no mesmo período.

CALCULAR:

Média de despesas nos últimos meses / vendas nos últimos meses * 100

Exemplo: Se uma empresa de fundição de alumínio vende em média R$30.000,00 por mês e custa R$8.000,00, o cálculo é o seguinte:

Cálculo: 80.000 / 300.000 * 100

Resultado: 26,66% (este será o seu custo operacional)

Importante: Lembre-se que o custo de 08.000,00 não inclui o custo de aquisição da mercadoria e matéria prima por isso é necessário outro cálculo.

Com esse percentual, você é capaz de calcular corretamente o preço de venda do seu produto, afinal suas vendas (e lucros) têm que ter a certeza de pagar por todas essas despesas, certo?

Outra vantagem quando você calcula seus custos operacionais corretamente e documenta tudo é que você pode ver onde você pode ter muitas despesas que podem ser reduzidas.

Custo primário

Para se calcular o custo de aquisição da matéria prima é necessário calcular o custo primário. Mas afinal o que é o custo primário? 

O que é custo primário?

O custo primário pode ser definido como a soma dos custos de matéria-prima e mão de obra direta ou o custo inicial de um produto. 

Ele inclui a soma dos materiais diretos, como matérias-primas, insumos e embalagens, bem como os custos de mão de obra utilizados para produzir determinado produto ou serviço. 

Alguns autores definem custo primário como a soma das matérias-primas consumidas diretamente pela mão de obra.

Como calcular o custo primário?

O cálculo é realizado a partir da soma da mão de obra direta + gastos de fabricação

Para simplificar, utiliza-se a sigla MD (material direto) e a sigla MOD (mão de obra direta)

Ou seja: MD + MOD = Custo primário 

Exemplo de custo primário:

Suponha que uma fábrica de tapetes custe R$ 35.000 por mês, somando aluguel de galpões, consumo de matéria-prima, salários de trabalhadores e custos de frete para unidades vendidas,  os custos da empresa são: 

  • Aluguel da fábrica: 5.000 reais 
  • Matérias-primas consumidas: 15.000 reais 
  • Salário dos funcionários: 10.000 reais 
  • Custo de envio por unidade vendida: R$ 5.000 

Qual é o valor do custo primário mensal?

Bom, tenha em mente que o principal custo é a soma de materiais diretos (MD) + mão de obra direta (MOD), então neste exemplo, os únicos valores considerados são R$ 15.000 de matéria-prima consumida, que é matéria-prima direta, e R$ 10.000 para trabalhadores, constituem mão de obra direta.

MD = 15.000 

MOD: 10.000 

Cálculo: 15 mil (MD) + 10 mil (MOD) = 25 mil. 

Portanto, o custo inicial da fábrica é de R$25 mil por mês.

Qual a importância de entender e saber seus os custos de produção 

Além de precificar seus produtos e serviços, tomar conhecimento sobre  os custos de produção auxilia o gestor da empresa a construir uma base sólida para tomar decisões importantes, como por exemplo: 

  • Compreender a rentabilidade de cada produto; 
  • Descobrir se você precisa reduzir os custos de produção para aumentar os lucros;
  • Avaliar se o retorno financeiro realmente vale a pena;
  • Decidir se produzir determinado produto vale a pena.

Como calcular a margem de lucro

A margem de lucro de um produto ou serviço é o valor que sua empresa vai lucrar com a sua venda, estando diretamente relacionada com o financeiro sustentável do negócio. Portanto, é importante determinar a porcentagem do lucro com critério e realismo.

Algumas variáveis devem ser levadas em consideração ao calcular a margem de lucro, realizar uma boa análise dos preços da concorrência, além de valores que garantem a qualidade do produto, como alcance da sua marca e tempo do mercado.

Ainda que calcular a margem de lucro envolve certa complexidade, existem alguns passos que podem facilitar sua vida como gestor e simplificar o processo.

 

Lucro bruto x lucro líquido

O primeiro passo é compreender as diferenças entre lucro bruto e lucro líquido:

O lucro bruto é representado pela diferença entre as receitas totais e os custos. É o cálculo de toda receita adquirida com a venda, subtraindo os custos e gastos do produto. Portanto, é o valor da venda menos os valores que a empresa gastou para produzir ou fornecer um produto. 

Por exemplo: uma empresa de fundição em coquilha vende um produto a R$20 mil e gasta R$18 mil para produzir este produto, seu lucro bruto foi de R$2 mil.

O lucro líquido é representado pela diferença entre a receita total, menos os custos, menos as despesas. Portanto, representa o real valor que a empresa lucrou após descontar os custos diretos e as despesas indiretas. 

Por exemplo: se sua empresa vende um produto a R$20 gasta 10R$ para produzir o produto e R$5 em despesas indiretas, o lucro líquido (real) é de 5R$.

Agora que você já sabe a diferença entre os tipos de lucros, o próximo passo é aprender como calcular a margem bruta e a margem líquida.

Como calcular a margem bruta 

Margem bruta = lucro bruto / receita total x 100

Este cálculo demonstra a porcentagem de lucro bruto adquirida pela venda do produto desconsiderando as despesas indiretas.

Por exemplo: R$6 mil / R$20 mil x 100 = 30%

Como calcular a margem líquida

Margem líquida = lucro líquido / receita total x 100

Este cálculo demonstra a porcentagem de lucro real a partir da venda do produto, calculando as despesas indiretas envolvidas.

Mantenha-se atualizado

Após ter aprendido como calcular seus custos, seus lucros, como gerir seus colaboradores e como gerir seu financeiro, acomodar-se não é uma opção se você pretende realizar uma gestão empresarial completa e eficiente. Se atualizar é fundamental para o crescimento contínuo do seu negócio.

Estar atualizado te coloca um passo à frente da grande maioria dos gestores e administradores da concorrência, obter conhecimento é a melhor maneira para atingir a soberania do mercado em que sua empresa está inserida. 

O conhecimento moderno permite ao gestor implementar novas técnicas e novas tecnologias visando melhorar o desempenho do negócio em qualquer setor. Mas afinal, onde buscar este conhecimento?

Como e onde buscar conhecimento atualizado

1 – Participe de eventos e palestras

Não perca a oportunidade de assistir a eventos, exposições e seminários relevantes para a sua área de atividade, seja presencial ou remotamente. Mesmo que não ofereçam certificado de participação, o conhecimento adquirido nesses eventos é fundamental para que os profissionais se mantenham atualizados, além da óbvia oportunidade de conhecer pessoas, distribuir cartões de visita e ampliá-los. Entre em contato com a rede. 

2 – Melhore sua inteligência emocional 

Ter um bom equilíbrio emocional é um fator cada vez mais valorizado no mercado de trabalho e um diferencial que vale o esforço de qualquer profissional. Invista na habilidade de conviver e conviver com os colegas, sempre respeitando os líderes e ouvindo as diferenças. Conhecer e valorizar suas qualidades e habilidades comportamentais pode ser muito útil para o desenvolvimento de sua carreira. 

3 – Investir em uma pós-graduação 

Além de acompanhar os tempos, a qualificação é igualmente importante. A especialização pode até ajudar os profissionais a adquirir conhecimentos aprofundados que certamente vão auxiliar na melhor performance do administrador.

4 – Fique por dentro dos eventos atuais

Não deixe de acompanhar as notícias globais e manter-se sempre informado sobre o que está acontecendo em setores não necessariamente relacionados à sua área de atuação. Qualquer movimento no noticiário é importante para trazer oportunidades futuras, além disso, estar conectado com o que está acontecendo no mundo torna o profissional uma pessoa mais interessante e completa. 

5 – Aproveite o poder da Internet

Fique sempre conectado com as redes sociais, principalmente aquelas com perfis profissionais, como o Linkedin. Além de ser uma ótima opção para se manter atualizado em diversas áreas, o linkedin pode ser uma ótima ferramenta de divulgação dos seus serviços.

6 – Ter uma boa rede e ter um bom network 

Construir uma rede sólida é essencial para construir uma carreira de sucesso e uma das melhores maneiras de se manter atualizado e ser notado por gestores de outras empresas. Seja apoiando projetos ou fortalecendo relacionamentos com colegas, invista em sua rede. Troque experiências, compartilhe dúvidas e problemas, e busque conhecer pessoas de outras áreas de atuação. Tudo isso ajuda a crescer e fortalecer seu network.

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Após a leitura e compreensão do nosso guia, nós da NWM esperamos que você possa aplicar os conhecimentos obtidos em sua empresa. Mas não pare por aqui! continue buscando conhecimento e se aprofundando no assunto.

O pilar de uma empresa é seu gestor, realizar uma gestão completa e eficiente é fundamental. Cabe a você administrador implementar cada conhecimento aqui compartilhado, sinta-se à vontade para comentar e compartilhar nosso conteúdo em suas redes sociais e navegar por nosso site

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